Relacionamento é uma coisa bem engraçada. Não tive muitas experiências, mas aprendi que relacionamento a gente constrói. Parece meio piegas, mas é verdade. Sempre fui uma pessoa que gostava de ficar sozinha. Mesmo hoje eu preciso do meu espaço diário. No entanto, aprendi muito. Acho que quando duas pessoas se gostam de verdade, cada um abre mão de alguma coisa. O esforço tem que vir de AMBOS OS LADOS. Parece meio óbvio, mas demorei pra entender isso. Os seres humanos são bem diferentes entre si.
Quando criança, achava que só gostar bastava. Achava que o amor era o link para duas pessoas ficarem juntas. Ainda acho isso, mas não basta apenas amor. O dia-a-dia acaba desgastando a relação e se não houver um esforço de ambas as partes, a situação pode engolir este sentimento. É uma visão meio fria, afinal, nos filmes somos levados a entender que o amor enfrenta todas as barreiras. Não é bem assim. O ser humano é muito instável. Um dia pode estar fazendo juras de amor, no outro finge que não conhece... Uma prova disso é no colegial (ou ginásio). Qts já não ouviram ou presenciaram histórias de pessoas que ficaram e no dia seguinte fingiram que não se conheciam? Quer dizer então que beijar (trocar saliva, enfregar uma língua na outra) está OK, mas falar oi não?
É... bem engraçado. Existe uma ópera que fala que la donna mobile... nem sei se escreve assim, mas o fato é que fala sobre como a alma das mulheres mudam rápido. Me atrevo a dizer que isso tb se aplica aos homens.
Enfim... o caso é que aprendi que relacionamentos vão sendo construídos. São pequenas coisas do dia-a-dia que fazem a diferença. Me supreendo ainda hoje de beijar a mesma pessoa há 5 anos e sentir como se fosse o primeiro beijo. De ficar ansiosa ao encontrá-lo, de ficar feliz qd liga... claro, nem sempre é um mar de rosas, mas fico feliz em saber que ambos estão dispostos a continuar e lutar por algo que acreditamos valer a pena.
21 agosto, 2004
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2 comentários:
Eu acho q eu não consigueria expressar melhor. Vc disse tudo gata!
Esse último filme do Jim Carey,Brilho Eterno, mostra como é impossível duas pessoas serem iguais, mas ao mesmo tempo como isso torna a convivência muito mais interessante e é claro como isso traz divergências, q no fundo são naturais.
O final do filme é um momento q qualquer casal passa, de olhar um para o outro, saber das qualidades e defeitos e querer continuar juntos do jeito q cada um realmente é.
Sá, vc é demais!!!
Eu me envolvo muito lendo as coisas q vc escreve, principalmente qdo eu realmente faço parte delas.
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